Não é falar sobre qualquer colo. É colo de mãe.
Não é falar sobre qualquer colo. É colo de mãe.
Dia das Mães e vamos contar aqui no blog duas histórias de pessoas que entendem na pele o significado do colo de mãe. Histórias que encheram nosso coração de alegria e arrancaram
algumas lágrimas.
Colo de Mãe é Luta
Começamos com a história da Cristiane, ou melhor, da Cris. Ela faz parte do time de RH aqui da firma. Que história viu! A mãe da Cris, enfrentou o desafio de ser pai e mãe ao mesmo tempo. E não foi nada fácil para ela, que escolheu cuidar dos filhos, a própria Cris contou para a gente. *“Cuidado é uma escolha e isso traz admiração. Eu admiro minha mãe pela pessoa que ela é, pela escolhas que ela fez e por tudo que ela passou.”*Admiração é pouco para definir o que a Cris sente pela sua mãe. Os olhos marejaram sempre e isso é inevitável. Falar de mãe é outro nível, né?
E essa mãe enfrentou o mundo para cuidar de Cris e de seu irmão mais novo. Sozinha, ela criou seus filhos em uma época onde ser mãe solteira era muito mal visto na sociedade. “Nós três contra o mundo”, ela disse para a gente. Tanto que, por várias vezes, os dois foram para o trabalho da mãe, já que nem sempre tinha alguém para cuidar das crianças: “ficávamos debaixo da mesa brincando com papéis… felizes porque estavam perto da mãe”. Ah <3
Ter a mãe por perto sempre foi uma opção para a Cris. As duas são melhores amigas e ela conta tudo para mãe. *“Minha mãe é minha melhor amiga. Ela sabe de tudo que acontece na minha vida. Amizade é um cuidando do outro, as pessoas acham que mães só impõem e que tem obrigação de cuidar”. *
Cris enfrentou uma barra no seu primeiro emprego e a mãe estava lá para apoiá-la em suas decisões. Ela estava trabalhando em uma empresa de grande porte e conseguia ser remunerada de forma a ajudar a família. Nessa época ela achava que o dinheiro resolveria os problemas. Mas, infelizmente a vida da Cris sofreu uma reviravolta no pior dos sentidos; o emprego era estressante psicologicamente.
Cris sofreu assédio moral e citou coisas que ouviu e que gostaria de esquecer. Com tanta violência psicológica, o corpo da Cris ficou debilitado e ela foi parar no hospital. Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pela família, a mãe de Cris foi firme: “Minha filha, do jeito que as coisas estão eu não preciso de um centavo seu, porque esse dinheiro não paga pela sua saúde. Você é a pessoa mais importante da minha vida e não vai mais passar por isso.” Essa força foi essencial para a Cris deixar o emprego abusivo e cuidar de si novamente.
Para fechar, Cris resumiu sua mãe em uma palavra: LUTA. Com caps mesmo, porque essa mãe e essa família merecem. Feliz dia das mães para vocês, Família da Cris <3. Essa é a história de uma mulher forte que criou dois filhos sozinha, que fez o possível e impossível e o legado dela é ter impactado tão positivamente na construção do caráter da Cris, que assim como a mãe já tem suas próprias lutas e leva todos os percalços da trajetória de dificuldades como aprendizado. Ela mesma disse que tudo que passou ao lado da mãe foi fundamental para a pessoa que ela é hoje.
Afinal, a gente escolhe se vai usar nossas tragédias como algo que nos empurra pra baixo ou nos impulsiona e faz com que a gente queira mudar a própria realidade. E foi o que a mãe da Cris e ela própria fizeram.
Colo de Mãe é Cuidado
Ser mãe é mesmo um processo de aprendizado constante. O RH da firma sabe muito bem disso. A Raquel é psicóloga durante o horário comercial e mãe do Pedro e do Marcelo em tempo integral. Ela contou para a gente que a maternidade mudou o sentido da palavra e da forma como ela entendia o amor: “amor anda de mãos dadas com o querer bem e que este querer não é, definitivamente, deixar fazer o que se pensa só para agradar”, ela conta.
Raquel conversou com a gente de que esse período tem sido cheio de novidades, de “reaprender a admirar o simples, comemorar o primeiro passo, a primeira palavra, o primeiro sorriso. É ter um coração batendo fora do seu próprio corpo”.
Bonito, né? Mais bonita ainda é a relação que ela tem com eles. Raquel lembrou de um momento que poderia ter ficado como uma lembrança ruim, mas que significou muito para ela e para os meninos: “Uma noite comum, de um dia de semana qualquer aconteceu uma discussão no quarto e cada um dos meninos contou uma versão do ocorrido. Ficamos discutindo, sentados cerca de uma hora até que um dos dois confessasse que falou mentira”.
Ela disse que os meninos estavam esperando um castigo daqueles, mas mãe é mãe, né? Ela abraçou os dois por terem dito a verdade e tudo ficou bem. Afinal, como ela mesmo disse, “quem fala verdade não merece castigo”.
Raquel falou que o relacionamento de uma mãe com um filho é algo que mexe com qualquer mulher de imediato. “Descobri que existem dois seres que dependiam de mim para comer, andar, ler, brincar, dormir, tomar banho, serem felizes”. Por isso, ela dedica grande parte do seu tempo para apoiar os meninos em todos os seus projetos: “Sou grande incentivadora e admiradora das conquistas de cada um. Conversamos muito, sobre tudo, procuro estar próxima, perceber se estão felizes, tranquilos. Essa amizade é fundamental para eles.”
E como amigo não é só para as horas boas, também tem aqueles momentos onde é preciso puxar a orelha: “*Sou brava, acho que o estudo ocupa um lugar importante e a amizade na família deve prevalecer. Levo isso como fundamento da educação deles e, com isso, acredito que transmita a segurança necessária para que eles caminhem e se fortaleçam”. *
E o que mudou depois do nascimento dos meninos? Ah, tanta coisa! Raquel nos disse que compreendeu que, a partir dali, “minha vida não era gestão somente minha. Com isso, o egoísmo diminuiu, o tempo também, a responsabilidade aumentou e a felicidade também”. E esse processo muda tanto que a Raquel nem lembra de como era antes. Doido, né? Ela define que não consegue lembrar como conseguiu** **“ser completa sem meus meninos e, apesar de saber que física e psiquicamente não sou mais a mesma pessoa, posso afirmar que a maternidade foi até hoje a experiência de vida mais completa e complexa que tive”.
Para ela, maternidade significa ser aquela pessoa a quem confiamos nossas maiores inseguranças e segredos mais cabeludos. Porque com ela temos a plena certeza que tudo vai acabar bem”.
A mensagem que fica é que a amizade entre mãe e filha ou filho é um dos tipos de amor mais puro que podemos ver e mais uma vez mostra o quão fortes são tantas mães por aí, com suas diferentes história. Feliz Dia das Mães!
*texto co-escrito por Danilo Terra.