No Dia Mundial da Criatividade, levantamos uma questão: uma ideia pode ser considerada como um tipo de bebê?
De certa forma, sim.
Ideias e bebês só existem porque alguém os fabricou.
Ideias e bebês têm mães e pais orgulhosos. Ou não.
Ideias e bebês perturbam quando querem atenção.
Ideias e bebês engatinham até adquirirem envergadura para caminharem sozinhos(as).
Ideias e bebês são mistérios da vida.
Algumas explicações dadas a crianças sobre a origem dos bebês ganhariam vários prêmios de criatividade. Sementinhas, cegonhas e até árvores costumam ser envolvidas. Coitadas.
Dizem que a lenda da cegonha, por exemplo, surgiu na gélida região da Escandinávia. Coincidentemente - será? - o Papai Noel também vive por aqueles lados.
Na época de criação da fábula, os bebês ainda nasciam em casa. Para justificar aparecimentos assaz repentinos, as mães colocavam a culpa nas aves, que nunca receberam um centavo sequer de frete.
E as ideias? De onde vêm? Como surgem? Existe situação adequada para tê-las? E uma fórmula mágica da criatividade?
Questionamentos como esses são um pouco mais complicados de se responder. Mas nada de escolher uma pobre ave para culpar.
No Dia Mundial da Criatividade, 17 de novembro, decidimos dar voz ao nosso time de ilustradores. Os artistas de camisetas Alex Badaró, Jenifer Prince, Thiago Corrêa e Bernardo Abad também contaram as origens das camisetas Leia, Nairobi, The Magician e Baba Yaga, respectivamente.
Você confere o resultado no vídeo abaixo. Esperamos que goste. E que nos ajude na luta por uma remuneração justa para as cegonhas.