Dicas de moda e estilo: descobrindo sua identidade pelo vestuário!

O estilo em que nos vestimos e portamos é capaz de comunicar muitas coisas, sobre nossos gostos, sobre nosso humor e, até mesmo, quando estamos passando por momentos delicados. Afinal, isso vai além de ser uma necessidade social: o ato de escolher uma peça de roupa, qualquer que seja ela, manifesta nossa identidade.

Entretanto, nem todos podem ter se encontrado em um estilo. Uma hora, preferem determinadas peças; em outro momento, já não sentem vontade de usá-las. É nesse período de incertezas e indecisões que as dicas de moda entram.

Por meio delas, é perfeitamente possível encontrar seu estilo, aquela maneira de se vestir que vai comunicar para o mundo a sua identidade única e cheia de facetas.

Moda e estilo: termos que andam lado a lado

Moda e estilo, considerados termos que se relacionam, possuem significados diferentes, que são importantes de conhecer para conseguir transmitir sua autoexpressão para os outros.

Levando em consideração todas as características culturais e identitárias da moda, é passível de compreensão que, há muito, ela deixou de ser apenas algo social, aquele ato de se vestir para cobrir suas intimidades.

Entretanto, ela por si só não deve ditar todas as suas preferências e as peças que terá seu guarda-roupa. Porque, mesmo com sua imensidão, a moda nem sempre pode estar em consenso com os pensamentos que passam por sua mente.

Ela é uma referência, roupas criadas para elencar uma tendência conforme estações, para agradar as pessoas que dela usufruem. Por ser inconstante, a todo momento colocando uma coisa nova sob os holofotes, ela pode ser facilmente descartável. O que se considera moda neste exato momento na semana seguinte pode ser ultrapassado.

Assim, mesmo que possa carregar cultura e identidade de uma determinada parcela da sociedade, não consegue, em sua maioria, expressar de modo único as milhares de personalidades existentes por aí.

Nesse momento, o estilo surge como a luz no fim do túnel para pessoas que ainda não se encontraram ou que desejam gritar para o mundo o quão especiais, únicas e cheias de complexidades elas podem ser, por meio de algo tão corriqueiro quanto peças simples, como uma camiseta.

Em contrapartida, isso não significa que não possam existir estilos semelhantes, isso é totalmente possível – seria muito excêntrico negar. Mas é preciso ser internalizado que cada pessoa possui um modo de ser, de agir e de pensar. Consequentemente, o que ela escolhe em diferentes momentos de sua vivência pode, sim, ser distinto.

O estilo é muito mais sobre o poder de escolha que temos, refletindo nossas prioridades e trejeitos. Ele pode se estagnar, mas também pode evoluir a cada fase da vida, afinal é tudo sobre o eu, singular, não sobre o coletivo.

Mas como descobrir o próprio estilo? Isso, momentaneamente, pode parecer uma questão complicada de se resolver, pois envolve muito mais do que escolher uma roupa. Entretanto, com algumas reflexões e tentativas, você poderá, finalmente, encontrar-se em um estilo.

Na mente, é preciso ter muito claro que, ao encontrá-lo, um consenso deve ser pensado e materializado entre o que aparenta ser e o que é de fato, visto que, concomitantemente ao tempo em que o visual pode exprimir nossas qualidades, as fraquezas também podem ser expostas.

Anatomia da personalidade: formando a própria identidade

Já teve aquele momento na vida em que você parou para ponderar: “Quem sou eu?”. Essa simples pergunta pode acarretar em inúmeras reflexões, sobre de onde você vem, qual é o seu lugar no mundo, do que você gosta, entre tantas outras.

Essa indagação é um dos passos iniciais para conhecer a si, definindo suas limitações, o que te agrada, qual é o seu jeito de agir e tudo o que te torna quem você é.

De maneira mais simples, há um pequeno passo a passo de duas etapas que pode auxiliar na formação do seu estilo. As etapas do processo são:

Autoconhecimento

O processo de entender a si é importante, talvez o principal, para definir por qual estilo você vai optar para modificar e te representar.

Quando falamos em roupas, qual mais te deixa satisfeito e feliz? O que faz com que você se sinta à vontade? Você se interessa só por roupas ou sapatos e acessórios também te chamam a atenção? Você pende para o lado das cores ou do neutro? Há personalidades famosas que te inspiram?

Ainda, é possível questionar: qual é a sensação de estar vestindo determinada roupa? Qual a mensagem que você quer transmitir logo de cara? Qual o impacto visual que você quer causar no mundo?

Responder a tudo o que se questionou é um modo de definir o que levará consigo e o que descartará, pois não combina com o modo que você se vê, que corrobora com o seu ser. Em seguida, basta deixar definido que começará, neste dia de autoconhecimento, a priorizar exatamente o que definiu, sem cair na loucura que o capitalismo pode gerar e consumir inconsequentemente.

Desapego

O desapego é como uma limpeza espiritual de todas as partes que te prendiam. Trazendo para os sentidos indumentários, de maneira simples, é se desfazer das roupas que te prendem no padrão estabelecido pela coletividade.

Neste passo, provavelmente, haverá muitas peças que se encaixarão com o que você definiu como prioridade e outras nem tanto.

Não deixe o acumulador dentro de si falar mais alto, desapegue das roupas antigas sem mais delongas. Assim, as amarras da indecisão estarão soltas, deixando você livre para ter só o que te agrada e o que te define.

Podem parecer simples passos, mas fazem uma diferença colossal no modo de enxergar a si e ao mundo. Se preferir, pode até montar uma lista de prioridades, organizando-a conforme o que descobriu sobre si. A visualização ajuda a reflexão.

Para conhecer muito mais sobre o mundo incrível, vasto e esclarecedor da moda e todas as subclasses a envolvem, acompanhe nossas publicações semanais!