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LGBTQIAPN+: no mês do orgulho entenda o significado da sigla e a história do movimento

Saiba o que significa cada letra da sigla e conheça mais sobre a identidade e a comunidade LGBTQIAPN+


• 14 mins de leitura
LGBTQIAPN+: no mês do orgulho entenda o significado da sigla e a história do movimento

A história do Orgulho: O começo

Nova York. Anos 60. 

Na época, um sistema judicial era encarregado de perseguir e punir qualquer pessoa que se distanciasse da heteronormatividade (ideia de que ser heterossexual e cisgênero é o padrão esperado na sociedade).

Homofobia 

Na década de 1960, havia poucos lugares em que as pessoas que não se viam nesse padrão poderiam manifestar o próprio amor, a verdade, e ser livremente quem elas eram

A Homofobia tinha um sentido literal. Existia um medo no ar. A população tinha uma aversão irracional das pessoas que não se enquadram como héteras. 

Nesse cenário, a CBS News, uma das maiores emissoras de notícias dos Estados Unidos, encomendou uma pesquisa sobre a percepção da população sobre a homosexualidade na década de 60

O resultado foi que os americanos a consideravam mais perigosa e danosa para à sociedade do que o adultério, o aborto e a prostituição

Esse medo alimentou o ódio e a violência, e a partir disso, a comunidade, na época, precisou encontrar refúgios para lutar e sobreviver. 

Isso fica claro quando até 1962, relações entre pessoas do mesmo sexo eram consideradas crime em todos os estados americanos. Naquele ano, pela primeira vez, um Estado, o de Illinois, alterou seu Código Penal e a homossexualidade deixou de ser crime

Em 1972 outros Estados começaram a realizar o mesmo movimento no país. Porém, no centro da revolta, em Nova York, isso aconteceria somente nos anos 1980. Essa lei seria abolida de vez nos EUA em 2003.

A revolta de Stonewall

Um dos raros lugares, em Nova York, de resistência e de convivência para a população LGBTQIAPN+, na década de 60, era um bar chamado Stonewall Inn.

Era um bar escuro, um local de lazer, socialização e resistência. Ali, a maioria dos frequentadores eram jovens da periferia, muitos haviam deixado suas famílias, e drag queens.

O local representou uma origem da liberação moderna dos direitos de LGBTs. 

Rebelião de Stonewall: qual a sua importância para o movimento LGBT+ nos  dias atuais? | Politize!

Repressão policial

Os visitantes do Stonewall Inn sofriam recorrentemente com a violência policial

Bares gays eram locais de refúgio onde gays, lésbicas e outras pessoas da comunidade poderiam socializar em relativa segurança, em parte, sem assédio público. Muitos desses bares, no entanto, eram alvos constantes de assédio e repressão policial. Para interromper essa humilhação e descaso era preciso lutar contra um poderoso sistema de opressão. 

O Stonewall Inn não tinha licença para a venda de bebida alcoólica e não respondia a uma série de outras regulamentações como ter saída de emergência. A partir disso, várias batidas policiais estavam sendo feitas em bares naquela época, principalmente para controlar quem podia vender álcool.

Apesar da agressividade, geralmente os policiais deixavam passar as “irregularidades do local”. Isso porque, eles eram subordinados aos proprietários do local, que tinham ligação com a máfia italiana. Um desentendimento nessa relação que teria resultado na fiscalização do local.

A Revolta de Stonewall

No dia 28 de junho de 1969, a comunidade que estava no bar Stonewall Inn decidiu lutar contra a repressão policial. Desde esse dia, a luta pela causa LGBTQIAPN+ nunca mais foi a mesma.

Mas o que foi a Revolta de Stonewall?

Nove policiais entraram no Stonewall, sob a alegação de que a venda de bebida alcoólica era proibida ali, prenderam os funcionários, agrediram muitos de seus clientes, esvaziaram o bar.

Foi a terceira batida policial desse tipo em bares gays de Greenwich Village em um curto período.

Um estatuto criminal de Nova York autorizava a prisão de qualquer pessoa que não usasse pelo menos três peças de roupa apropriadas para o gênero. 13 pessoas foram presas, algumas trabalhavam no bar e outras foram enquadradas por “violar esse estatuto de vestuário”. 

Quando essas pessoas começaram a ser levadas para os camburões da polícia é que a revolta iniciou. Algumas pessoas resistiram à prisão ao serem levadas para a viatura, provocando os policiais com gestos e expressões faciais para a multidão. Em resposta, a polícia intensificou o uso da força para contê-las.

A partir desse momento começou a confusão. Porém, até hoje não é possível afirmar o ponto de origem dela. O que dizem é que daquela vez, algo diferente aconteceu: revoltados, os frequentadores jogaram copos e se recusaram a serem presos. 

Ao invés de ceder ou se dispersar, como era comum, a multidão do lado de fora do bar permaneceu firme.

Confrontos em Stonewall. (Fonte: UFMG/ Reprodução)
Confrontos em Stonewall — Fonte: UFMG/Reprodução

Os policiais tiveram que pedir reforços e se barricaram dentro do bar. Cerca de 400 pessoas se revoltavam do lado de fora, o que fez com que a barricada fosse repetidamente rompida. Porém, reforços policiais chegaram a tempo de dispersar a multidão.

O historiador Charles Keiser depois de ouvir muitas histórias e depoimentos apontou que Stormé Delarvarie, uma lésbica, teria iniciado. Ela disse ao historiador: “Um policial me agrediu, então eu revidei”. Mesmo algemada ela teria conseguido socar um policial, e as pessoas reagiram ao ato. 

Foto: Bettye Lane/Walks of New York/Reprodução

“Foi uma rebelião”, afirmou Stormé. Ela morreu em 2014, e desde 1969 continuou durante todos esses anos lutando pela comunidade, e para que as pessoas não passassem pelo mesmo que ela viveu. A ativista disse que ela é uma pessoa que sobreviveu, e que ajudou outras pessoas a sobreviverem. 

O marco de Stonewall

Depois da saída do último policial do Stonewall Inn, na manhã seguinte à reabertura do bar, a gerência prontamente anunciou um retorno. Nas noites subsequentes, os manifestantes voltaram às ruas para continuar a lutar por seus direitos.

O episódio é considerado por muitos como o pontapé inicial do movimento LGBT contemporâneo.

A Revolta de Stonewall é vista por muitos historiadores como um protesto espontâneo contra o assédio policial e a discriminação social que diversas minorias sexuais enfrentavam nos anos 1960. Diferente de outros protestos de grupos gays, Stonewall foi um marco onde lésbicas, gays e pessoas trans reconheceram a importância da união em torno de uma causa comum. O incidente se tornou uma força propulsora, ocorrendo em meio aos movimentos feminista e pelos direitos civis nos Estados Unidos.

A revolução continua

Imagem da 'rebelião de Stonewall', em Nova York, em 1969 — Foto: Divulgação

Nos dias posteriores à Rebelião de Stonewall, houve novas manifestações em NY e nas semanas seguintes espalhou para outras cidades. A partir disso, durante meses, organizações destinadas a lutar pela comunidade foram se tornando mais comuns. 

Nos anos seguintes, essa mobilização começou a mudar as legislação estaduais que permitiam que todo o aparato de repressão fosse usado contra a comunidade nos Estados Unidos. Graças ao movimento e a luta pelos direitos, os LGBTs foram ganhando visibilidade em passos lentos, mas que permitiram a possibilidade de evolução. 

O “Stonewall Inn brasileiro”

Enquanto ocorria a revolta de Stonewall nos Estados Unidos, o Brasil vivia um período crítico da ditadura militar. Em dezembro de 1968, menos de um ano antes, o Ato Institucional nº 5 havia sido implementado, suprimindo liberdades civis e direitos individuais, e intensificando duramente a censura no país.

Porém, quatorze anos após a Revolta de Stonewall, em 19 de agosto de 1983, um protesto no Ferro's Bar, frequentado por mulheres lésbicas em São Paulo, ficaria conhecido como "O pequeno Stonewall Inn" brasileiro, estabelecendo uma conexão direta com o movimento LGBT.

Ferro’s Bar - São Paulo (1983)

No centro de São Paulo, em 19 de agosto de 1983, militantes do Grupo Ação Lésbica Feminista (GALF, 1981-1990), resistiram às expulsões violentas no Ferro’s Bar. 

O local era frequentado por militantes comunistas, jornalistas e artistas na década de 60, porém, depois do Golpe Militar de 1964, passou a ser um ponto de encontro para LGBTs na cidade

Principalmente, um espaço de encontro de mulheres lésbicas durante esse período até os anos 90. 

Grupo Ação Lésbica Feminista (GALF)

O GALF, surgiu no ano de 1981 e foi um dos primeiros grupos de organização política homossexual no Brasil.

A história do GALF começa a se delinear em fevereiro de 1979, quando mulheres lésbicas passaram a frequentar as reuniões do Grupo SOMOS, coletivo militante homossexual pioneiro da cidade de São Paulo. 

Dois meses depois, elas produziram um artigo para o jornal Lampião da Esquina, com o título “Nós também estamos aqui”. 

Porém, com à necessidade de se priorizar as discussões lésbicas, foi criado o subgrupo Lésbico-Feminista, em junho do mesmo ano. A partir de então, as integrantes desenvolveram uma série de atividades autônomas e em associação ao movimento feminista, algumas delas foram:

  • Produção do roteiro lésbico da cidade de São Paulo; 
  • Participação na II Semana Feminista de Campinas; 
  • Reuniões de organização do II Congresso da Mulher Paulista.

Divergências internas no SOMOS levaram o subgrupo a declarar sua autonomia em maio de 1980, dando início ao Grupo Lésbico-Feminista. Assim, o Grupo Ação Lésbica Feminista, o GALF, surgiu oficialmente em outubro de 1981, organizado por Míriam Martinho e Rosely Roth. 

O grupo publicou o periódico Chanacomchana. O conjunto contém documentos de fundação e histórico do grupo, atas de reuniões, material de divulgação de eventos, correspondência, recortes de jornais, textos diversos e periódicos.

Rosely Roth é uma das mais célebres ativistas pelos direitos das mulheres lésbicas da história do Brasil

O Levante de Ferro’s Bar

As ativistas da GALF relataram que eram reprimidas constantemente no Ferro 's Bar. Em 23 de julho de 1983, em uma dessas ações, o dono do Ferro's Bar mandou expulsar as ativistas do GALF, alegando que elas importunavam os clientes com suas intervenções e a venda do jornal. Além disso, o porteiro teria agido com violência, o que gerou indignação e ajudou a mobilizar uma frente de ação contrária à entrada das ativistas no bar.

A partir disso, elas foram proibidas de realizar a venda de panfletos/boletins informativos que divulgavam o grupo no local. Elas perceberam que apesar dessa decisão, o dono do bar fechava os olhos para a comercialização de drogas ilícitas no estabelecimento. 

Publicações Chanacomchana, do Grupo Ação Lésbica Feminista

Em agosto de 1983, o GALF e outros grupos LGTB+, feministas e figuras políticas decidiram protestar e ler o manifesto contra a repressão e pelos direitos das mulheres lésbicas. 

O levante contou também de agentes filiados a diversos partidos políticos, contribuindo para a ampliação do debate político em torno das reivindicações da população homossexual, e efetivamente fazendo um marco histórico para essa população.

A partir disso, elas receberam um pedido de desculpas e retornaram com a possibilidade de venda dos panfletos no Ferro's Bar. Mas isso só aconteceu porque o movimento atraiu a atenção da mídia e de políticos. 

Momento de leitura do manifesto no Ferro's Bar

O Levante de Ferro’s Bar ficou marcado como algo histórico: A primeira manifestação lésbica brasileira contra a discriminação, e, por sua importância, ficou conhecido como o Stonewall brasileiro. A partir disso, outros grupos LGBTQIAPN+ intensificaram a reafirmação por direitos, respeito e dignidade. 

Inclusive, a data, desde 2008, é reconhecida pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo como o Dia do Orgulho Lésbico.

LGBTQIAPN+: O que significa e o que cada letra representa?

Qual o significado da sigla LGBTQIAPN+?

A sigla LGBTQIAPN+ representa a diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero, incluindo lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer, intersexo, assexuais, pansexuais e não-binárias e outras siglas que são incluidas pelo “+”.

Agora você já conhece o contexto histórico do Dia do Orgulho, mas e o significado de cada letra? Já sabe?

A sigla foi sendo modificada ao longo dos anos para melhor representar uma comunidade tão diversa. É uma evolução do tradicional “LGBT”, muito utilizado mais no começo do movimento. 

Qual a origem da sigla LGBT?

A origem da sigla LGBT foi também na década de 60, posterior à Revolução de Stonewall. Como dissemos no início do artigo, esse dia foi um marco para o ativismo LGBTQIAPN+ nos Estados Unidos e depois em diversos países. 

A sigla, que inicialmente era "LGB" (lésbicas, gays e bissexuais), expandiu-se com a adição do "T" para transgêneros nos anos 1990

Essa alteração aconteceu porque os bissexuais e transexuais não eram incluídos. O termo mais usado antes de LGBT, era o GLS (gays, lésbicas e simpatizantes do movimento social).

A partir de 2013, surgiram versões atualizadas, passando a representar outras identidades e expressões não reivindicadas. A inclusão das letras adicionais (Q, I, A, P, N) foi gradual e reflete o aumento da conscientização e acolhimento de outras identidades pela comunidade. 

Saber o significado da sigla é fundamental para conhecer e reconhecer décadas de luta por existência. Um passo importante que podemos realizar como sociedade é entender essas identidades, isso porque, a educação ajuda a combater preconceitos e estigmas. Então vamos explicar melhor cada uma delas para não restar dúvida!

Conheça a sigla LGBTQIAPN+

L – Lésbicas

Mulheres que sentem atração emocional e/ou sexual por outras mulheres, independentemente de serem cisgênero ou transgênero. 

G – Gays

Gays são homens que sentem atração emocional e/ou sexual por outros homens.

B – Bissexuais

Bissexuais são pessoas que sentem atração por mais de um gênero — isso inclui homens, mulheres e outras identidades de gênero 

T – Transexuais

Transexuais inclui pessoas que não se identificam com o gênero atribuído no nascimento, ou seja, assumem uma identidade diferente da atribuída ao nascer.  Ou seja, as mulheres trans e são pessoas que nasceram com o sexo biológico masculino, mas se identificam como mulheres, por exemplo.

Transgênero é o termo guarda-chuva para todas as identidades trans.

Q – Queer

O termo “queer” é amplo para quem não se encaixa nas normas heterocisnormativas, seja na identidade de gênero ou na orientação, incluindo aqueles/as que questionam, resistem ou fogem dos padrões binários. O termo deriva do inglês.

I – Intersexuais

Pessoas que apresentam aspectos biológicos (cromossomos, hormônios, genitália etc.), que não se enquadram nas normas binárias de feminino/masculino.

A – Assexuais

Pessoas que não sentem atração sexual por outras, seja total, parcial ou condicional. Isso não impede sentimentos românticos ou afetivos.  

P – Pansexuais

Indivíduos cuja atração não se limita a nenhum gênero específico. Podem se sentir atraídos por pessoas de qualquer identidade (cis, trans, não-binárias).

N – Não-binário

Pessoas que não se identificam completamente com as categorias “masculino" ou "feminino". Elas podem se enxergar em ambos, em nenhum ou em um gênero fora do binário 

+ (mais)

O símbolo "+" simboliza a inclusão de outras identidades e orientações que não estão explícitas nas letras anteriores, garantindo que a sigla seja aberta e representativa.

Perguntas frequentes sobre a comunidade LGBTQIAPN+

O que significa LGBTQIAPN+?

A sigla LGBTQIAPN+ reúne uma série de orientações sexuais e identidades de gênero, reforçando a diversidade e inclusão da comunidade. Cada letra representa:

  • L (lésbicas): mulheres que se atraem por outras mulheres;
  • G (gays): homens que se atraem por outros homens;
  • B (bissexuais): atração por pessoas de mais de um gênero;
  • T (transexuais): pessoas cuja identidade de gênero difere do que lhes foi atribuído ao nascer;
  • Q (queer): termo guarda‑chuva para aqueles que não se encaixam nas normas de gênero/sexualidade ou que ainda estão explorando sua identidade;
  • I (intersexuais): pessoas que nascem com características biológicas fora das classificações típicas de masculino ou feminino;
  • A (assexuais): pessoas que sentem pouca ou nenhuma atração sexual, mas podem sentir atração afetiva;
  • P (pansexuais): atração por pessoas independentemente do gênero;
  • N (não‑binárias): identidades que fogem da classificação “homem” ou “mulher”;
  • +: inclui outras orientações e identidades não explicitadas nas letras anteriores

O que significa a sigla GLS?

Criado no anos 1990, o antigo acrônimo GLS — em referência a gays, lésbicas e simpatizantes do movimento — caiu em desuso em 2008 por não ser considerado inclusivo.

A sigla LGBTQQICAPF2K+ é real?

Em 2017 começou a circular a versão LGBTQQICAPF2K+, porém, ela não é legítima. Essa sigla busca incluir “curiosos”, “asexuais”, “pansexuais”, “fluidos” e “kink”. Apesar de, por um lado, ela ser mais inclusiva, existem problemáticas:

O “kink”, não é uma orientação, não faz parte do corpo e nem é uma identidade, e sim um fetiche. Mesmo que não seja algo convencional, não se encaixa dentro da comunidade. Isso porque, a comunidade LGBTQIAPN+ se encontra em grupos que são invisibilizados. 

Outra questão é que: Nem todas as identidades incluídas na sigla são reconhecidas, o que pode dificultar aceitação, e “atrapalhar” um longo trabalho educativo. 

Vale ressaltar, que essa não é a nova sigla da comunidade LGBT+!! A forma mais aceita por ativistas e organizações é LGBTQIAPN+.

O que significa ser queer?

Queer funciona como um guarda‑chuva: abarca pessoas que não se enquadram em categorias rígidas de gênero/sexualidade. Muitas vezes, é usado por quem rejeita definições fixas, prefere não se rotular.

O que significa pansexual?

Quem é pansexual sente atração por pessoas de qualquer gênero, sem que isso esteja condicionado a categorias binárias (masculino/feminino).

O que é demissexual?

Demissexual descreve quem só sente atração sexual a partir de conexão emocional. Para eles, sem esse vínculo, a atração não ocorre.

O que é cisgênero?

Cisgênero é quem se identifica com o gênero atribuído ao nascer. Ou seja, gênero social e biológico estão alinhados.

O que é ser não binário?

Pessoas não‑binárias não se veem como somente homem ou mulher — podem se identificar com ambos, nenhum ou com uma identidade fora do binário tradicional.

O que é pronome?

Pronome é a palavra usada para se referir a alguém (ele, ela, elu), e utilizar o pronome certo é uma forma de respeito à identidade de gênero de cada pessoa. Na dúvida, pergunte como a pessoa prefere ser chamada.

O que é ser fluido?

Ser gênero fluido significa que a pessoa transita entre diferentes identidades de gênero.

O que é intersexo?

Intersexo são pessoas com características biológicas (como hormônios, genitália ou cromossomos) que não se encaixam nas definições típicas de masculino ou feminino .

O que é ser heterossexual?

Heterossexual é quem sente atração sexual e/ou afetiva pelo sexo/gênero diferente/oposto do seu.

O que é heteronormatividade?

Heteronormatividade é a ideia de que ser heterossexual e cisgênero é o padrão esperado na sociedade. Isso apaga outras identidades e orientações, reforçando estereótipos e desigualdades. Questionar essa norma é reconhecer que há muitas formas legítimas de ser e amar.

O que é uma pessoa assexual?

Assexual é alguém que sente pouca ou nenhuma atração sexual por outras pessoas; isso não impede que essa pessoa queira viver relacionamentos afetivos.

Qual a diferença de gay e homossexual​?

Os termos são equivalentes: ambos significam atração pelo mesmo sexo/gênero. Gay costuma ser usado por homens, mas também é adotado por pessoas não‑binárias; homossexual é um termo genérico, mais formal .

Por qual motivo junho é o mês do orgulho LGBTQIAPN+?

Junho foi escolhido em memória à revolta de Stonewall que aconteceu em 28 de junho de 1969, pessoas LGBTQ+ se levantaram contra violência policial. Isso marcou o início do movimento moderno por direitos.

Que dia é celebrado o Dia do Orgulho?

O Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ é comemorado em 28 de junho, data que relembra o início da revolta de Stonewall em 1969.

Onde acontece a Parada do Orgulho LGBTQ+ no Brasil?

A Parada do Orgulho LGBTQ+ de São Paulo é a maior do país e ocorre tradicionalmente na avenida Paulista. Acontece geralmente no mês de junho, em torno do dia 28. Em 2025, a Parada foi no dia 22 de junho. 

Leques coloridos na 29ª Parada LGBT de SP. — Foto: Luiz Franco/ g1

Mostre para o mundo suas ideias e identidade 

Com tantas identidades, histórias e formas de existir, a sigla LGBTQIAPN+ deixa claro que não há uma única maneira de ser, amar ou se expressar. 

Reconhecer isso é parte de um caminho que envolve respeito, escuta e liberdade. E essa liberdade pode, sim, ser estampada no peito.

A Chico Rei acredita que orgulho é todo dia, e reconhece existências múltiplas o ano todo!

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Social, diversidade, LGBTQIAPN+, LGBT