Ainda é cedo, amor… Quem nunca ouviu essa frase na voz do Cazuza e teve um arrepio na espinha? É uma das muitas músicas de Cartola, regravadas por grandes nomes da música brasileira.
Cartola era um compositor e poeta que escrevia sobre sua vida e suas escolhas de um jeito singular.
Malandro do Rio, cresceu pobre e recebeu o apelido durante seu trabalho como pedreiro. Foi se ajeitando na música pelo Samba, até criar uma das maiores Escolas de Samba do Brasil, a tão conhecida “Estação Primeira de Mangueira”.
Com tudo isso, toda a paixão, romance e sinceridade de Cartola, criamos uma camiseta (link) para tentar, de alguma forma, homenagear esse grande nome da música nacional.
Entre muitas homenagens, separamos 5 por aqui.
1 – “O mundo é um moinho”, interpretada por Cazuza
A música foi composta para Creuza Francisca dos Santos, filha adotiva de Cartola e de sua primeira esposa. A canção refletia as preocupações de Cartola com a garota, que havia entrado para a prostituição.
“Tive sim, outro grande amor antes do teu(…), mas compará-lo ao teu amor seria o fim/ e vou calar, pois não pretendo, amor, te magoar.”
**4 – “O sol nascerá”, interpretada por Nara Leão** A canção foi composta em 1961, na casa de Cartola, na época muito frequentada por diversos sambistas. A letra nasceu de maneira improvisada. Cartola havia acabado de compor uma música chamada “Castelo de Pedrarias”, quando chegou o amigo Renato Agostini, que após ouvir o novo Samba, desafiou-o a fazer outra letra, em sua presença. Pouco depois disso estava pronto “O sol viverá”. Três anos depois, a canção foi uma das escolhidas para integrar o álbum de estreia de Nara Leão. Na gravação, atendendo a um pedido do produtor Aloysio de Oliveira, o título foi alterado para “O sol nascerá”.
**5 – “As rosas não falam”, interpretada por Alcione **
“As rosas não falam” é uma poesia, como muitas outras músicas de Cartola que virou canção. Interpretada por vários nomes da música nacional, é um dos grandes sucessos do sambista.
Um desbunde para os ouvidos, que lindezas!