Você já se perguntou quem fez a sua roupa? Onde ela foi feita? Quanto foi pago nela?
Em uma entrevista à Editora Abril, no ano de 2016, o estilista Ronaldo Fraga fez a seguinte afirmação:
“O fast fashion de uma marca gringa pinga sangue. Não tem como um tênis custar R$ 30. Não tem como um vestido custar R$ 30. Tem sangue pingando por ali. Tem trabalho escravo. Não tem condição.”
A moda sempre foi um correspondente do seu tempo. Você já parou pra pensar qual a moda que representaria o momento em que vivemos?
Os fast fashions dos anos 80 e 90 já não nos servem mais. Passamos muitas décadas produzindo tudo sem refletir as consequências. Em tempos como os nossos, se vestir é muito mais do que cobrir e proteger nossos corpos. Nos expressamos, nos comunicamos e nos relacionamos através da forma como nos vestimos.
A moda da nossa época não pode ser uma moda despreocupada, que não valoriza os seus trabalhadores e que se utiliza de mão de obra análoga ou infantil. Muito menos, feita de forma barata e descuidada, fazendo com que seu produto seja descartado quase que imediatamente.
Hoje, precisamos nos preocupar em integrar a natureza, promover a união entre o artesanal e o design, com uma moda que dure e sempre nos inspire e represente.
Seja um consumidor dessa moda, seja consciente.
Seja curioso!
Pesquise ao máximo sobre a marca por trás da peça que está adquirindo. Questione sempre as condições de trabalho dos seus** colaboradores**, a origem das matérias primas e o descarte do material.
Pense a longo prazo!
Peças de boa qualidade ultrapassam gerações. Para o meio ambiente, isso evita o descarte e a geração de lixo. Para você, significa ter uma peça carregada de história, memória e afeto.
Olhe a etiqueta!
Ao optar por uma marca com mão de obra nacional, você ajuda não só a desenvolver a economia local, mas tem acesso a produtos que expressam a nossa cultura e diversidade.
Afinal, o que você está vestindo?