Os títulos das plataformas de streaming mudam conforme a sociedade avança. Enredos diversos que levantam pautas essenciais para diferentes pessoas estão cada vez mais em destaque, proporcionando momentos de reflexão e ajudando a mobilizar movimentos de progresso em diversos âmbitos na sociedade!
Dentro disso, o feminismo não poderia ficar de fora! Afinal, ele foi e ainda é o grande responsável por mudanças fundamentais para que as mulheres ganhassem mais espaço, direitos e diferentes atuações no mundo. As séries feministas que apresentaremos hoje mostrarão um pouco mais sobre essa busca por igualdade e, muitas vezes, justiça.
Não dá para falar de enredos emocionantes e não citar o poder feminino e personagens femininas marcantes. Se você faz parte desse grupo e ama exaltar o quão incríveis as mulheres são, acompanhe o post!
Precisamos falar do empoderamento feminino: a evolução do streaming!
A Chico Rei é antenada e valoriza todas as lutas das diferentes classes da nossa sociedade. Aqui, já comentamos sobre as séries com protagonistas femininas fortes, mas, nem sempre todo o enredo gira em torno delas, certo? Assim sendo, abarca muitas outras questões, sem dar tanto foco para o feminismo.
Desde o início do século XX, as expressões culturais e artísticas tratam sobre as mulheres, algumas com mais intensidade e outras nem tanto. A questão é que, em um mundo permeado pelo machismo nas produções cinematográficas, o protagonismo feminino está cada vez mais em destaque.
Independente dos enredos, com a quarta onda do feminismo as obras passaram a mostrar com mais frequência a importância do empoderamento feminino. E reconhecendo a crucialidade disso para todas as pessoas, separamos séries especiais. Confira:
Orange Is The New Black
A primeira das séries feministas é original da Netflix. O enredo traz a vida de Piper Kerman, considerando casos reais, dentro de uma prisão feminina. Ali, mulheres com diferentes vivências estão detidas e sobrevivem às condições opressoras da prisão.
O título de Jenji Kohan traz diferentes perspectivas e experiências através das personagens. Sem dúvida, é uma obra prima que trata das mais diversas questões, que, diariamente, assolam a sociedade como um todo.
The Handmaid’s Tale
A série desenvolvida por Bruce Miller é baseada em uma obra de mesmo nome escrita por Margaret Atwood. The Handmaid's Tale, ou O Conto da Aia, apresenta-nos uma distopia na qual as mulheres se tornaram inférteis. As que ainda são fecundas são chamadas de handmaids, ou “aias”, e são detidas pelo governo, que é uma teocracia cristã autoritária.
Essas mulheres passam por diferentes experiências horríveis, como estupros ritualísticos para que possam gerar crianças, sem ter a chance de trabalhar, sair e, até mesmo, falar ou ler. Como personagem principal, a série traz June/Offred, aia designada ao Comandante Fred Waterford, tendo que encarar a sua vida como alguém sem liberdade.
Samantha!
Não podemos deixar de fora uma produção brasileira, certo? A série de Felipe Braga traz a protagonista Samantha, uma mulher que, quando criança, era muito famosa. Agora, ela sonha em recuperar essa fama fazendo as mais diversas loucuras. Através do bom humor, o enredo traz algumas alfinetadas extremamente necessárias sobre os anos 80 e os respectivos comportamentos da sociedade.
My Mad Fat Diary
A série de comédia é baseada no livro "My Fat, Mad Teenage Diary", da autora Rae Earl. Ela traz a personagem Rae, uma garota obesa que precisa se encaixar no mundo depois de sair do hospital psiquiátrico.
Apesar de se sentir deslocada, ela enfrenta todos os desafios para poder realizar seus sonhos e se sentir aceita. E não pense que a obesidade aqui é tratada com descaso e comicidade! Ela busca lutar contra a gordofobia, usando um humor ácido.
Coisa Mais Linda
Malu, uma mulher conservadora, muda-se com o seu marido para o Rio de Janeiro com o objetivo de abrir um restaurante. Ele, porém, acaba fugindo com todo o dinheiro, precisando dar um jeito na situação, acaba transformando o espaço em um clube noturno.
A partir disso, a trama segue pelas aventuras e descobertas de Malu, em uma capital da década de 50, com novas amizades. A série é um exemplo de que as mulheres podem ser independentes e alcançar seus objetivos, superando suas limitações e problemas.
Inacreditável
Marie Adler vai até à polícia e denuncia um estupro que sofreu, no entanto, sem provas deixadas pelo criminoso, acaba sendo desacreditada e diz que mentiu, tudo isso com 18 anos. Após 3 anos do ocorrido, casos parecidos acontecem na vizinhança, então, duas investigadoras, Grace Rasmussen e Karen Duvall, tomam a frente do caso para descobrir quem é o estuprador. Nesse meio tempo, Marie encara um processo da polícia por sua denúncia “falsa”.
Esse enredo é baseado em fatos reais, mostrando o quanto as mulheres são desacreditadas e questionadas quando denunciam essa barbárie que é o estupro. Ao mesmo tempo, também mostra a força de vontade e desejo de salvar outras do mesmo destino.
Unbreakable Kimmy Schmidt
A série de Tina Fey e Robert Carlock conta a história de Kimmy Schmidt, que foi sequestrada e mantida sob cárcere com mais 3 mulheres por um homem neurótico. Após seu resgate, ela vai para Nova Iorque e ganha uma nova vida, conhecendo novas pessoas.
Pela pequena sinopse, há de se pensar que é um enredo dramático – mas não! É um título bem divertido, inusitado e cheio de nonsense, tratando de assuntos importantes com o seu humor, como a homofobia e o machismo.
Há muitas outras séries feministas nas plataformas de streaming da vida! Vale lembrar que não é apenas a Netflix que produz enredos ótimos. Por isso, se você ama o poder feminino e quer ver as mocinhas lutando por seus ideais, não deixe de inserir essas séries na sua lista!
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