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Grafitaço - Capítulo 5: Dorin

Ao deixar sua arte nas ruas, Dorin se sente em uma verdadeira sessão de terapia. Vem saber por quê. A cada episódio de Grafitaço, um artista convidado que já deixou sua arte pela nossa firma explora seu trabalho, seu processo criativo e inspiracional.


• 2 mins de leitura
Grafitaço - Capítulo 5: Dorin

O protagonista do episódio de hoje enxerga a rua como espaço de terapia, tanto para o artista quanto para espectadores da obra. Ela é plataforma de troca de ideias, passagem de informação e despertar de conversas. Nos últimos anos, Dorin tem visto uma mudança no cenário artístico do graffiti, que deixou de ficar limitado às galerias e ganha cada vez mais notoriedade pública em paredes e muros.

Se cativou ao ver grafiteiros locais mais velhos pintando em grupo. Enxergou beleza em uma arte onde era possível rir, brincar, compartilhar experiências e construir coletivamente. Dali pra frente, tudo mudou.

Tem nos quadrinhos sua principal referência e gosta de pintar personagens animais em formas humanas cheias de sarcasmo, para ressaltar o dever que temos enquanto espécie “mais evoluída” de protegê-los.

Com vocês, Dorin:

Veja mais episódios de Grafitaço!


Outras nuances do papo que batemos com o Dorin:

Quando e como se descobriu na ilustração/graffiti?
Sempre me vi desenhando desde criança, mas com 8 anos de idade é que realmente me vi avançado no desenho, saindo dos desenhos ‘’palitos’’
para desenhos com movimentos e detalhes mais aplicados. No graffiti minha inserção foi em 2004, sempre vendo os grafiteiros locais mais velhos pintando em grupo. Foi o que me cativou, uma arte onde pinta-se em grupo, rindo, brincando e
compartilhando experiências. Isso é lindo.

Quais são as suas referências principais, suas inspirações?
Minhas referencias são diversas, acho que o os quadrinhos foram as primeiras. Ao passar dos anos vamos nos encaixando, até porque antigamente não havia internet nem revista para graffiti acessível, para que fosse mais ampla a gama do conhecimento. Hoje fica fácil com internet. Mas minha principal fonte de estudo há muito tempo foi o Fantasy Art, com os principais artistas Julie Bell e Boris Vallejo.

Como você define seu estilo?
Hoje não busco um estilo definido. Me vejo, a cada dia que passa, tendo que me adaptar às mudanças da cultura hip-hop, da arte de rua, da sociedade de vários fatores... Isso muda sempre as ideias para o processo criativo. Gosto da ideia de pintar animais que imitam a vida dos humanos de uma forma mais irônica, pois temos que nos atentar para as questões de preservação de nossa fauna e flora. Como animais ‘’evoluídos’’ nós temos o dever de protegê-los.

Deixa um recado pro público da Chico :)
Como um verdadeiro mineiro, me sinto bem agradecido de estar colaborando com minha arte para  a Chico Rei. Empresa como esta não terá daqui um bilhão de anos! Criando produtos e projetos que marcam a vida de quem adquire ou se envolve de alguma forma, fazendo uma verdadeira conexão do bem e dando oportunidades aos talentos ocultos.


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grafitaço