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A paz invadiu Machu Picchu


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A paz invadiu Machu Picchu

Viajar é sinônimo de conhecer o novo. E a novidade me pega de qualquer maneira, pelos olhos, pés, boca ou por sensações que não sei bem como explicar.

E a paz de estar Machu Picchu é, para mim, inexplicável. Assim como fica inexplicável para meus amigos o motivo de eu ter passado por lá três vezes nos últimos anos. Mesmo sabendo que a palavra que traduz meu sentimento por lá é “paz”, ela sempre bate de forma diferente.

O caminho até a capital do império Inca é um preparo espiritual de como vamos chegar por lá: as ruas de pedras e a cor marrom de Cusco, as bochechas gordas do peruano e a comida dão o recado pra gente pegar leve, porque o que vem por aí é calmaria.

Machu Picchu

Machu Picchu é uma belezura, igualzin na foto
 E com a mente calma, chegamos em Machu Picchu de duas formas: caminhando ou de trem. Com o pé na estrada, são três dias debaixo de chuva, três dias dormindo em barracas, três dias sem banho, três dias andando com pausas só para o almoço. Começamos a andar logo assim que o sol aparece e só paramos quando ele se vai. Os pontos bacanas dessa ideia de jerico são conhecer outros tantos sítios arqueológicos da **Trilha Inca** e se sentir tipo o descobridor dos sete mares! Nesse caso, sem os mares.

Por outro lado também se chega de trem: confortável, em algumas horas e com uma vista linda pra chuchu! A escolha fica por conta de suas pernas.

Eu gosto muito de contar com guias pelos locais onde piso. Dão aquela força para entendermos o que estamos olhando. E por lá não é diferente, deixa de misurar e paga alguém para hablar um pouquinho sobre a cidadela. Quase todos são descendentes dos Quechuas, os antigos moradores de MP e contam as histórias deles com a maior paixão do mundo. E falam devagarinho, dá pra entender timtim por timtimtim!

Depois de uma montanha de histórias contadas pelo guia, uma montanha de informações visuais, tire algumas horas para curtir as montanhas de uma das maravilhas do mundo. Elas ganharam esse título não foi à toa. Aí é só inspirar… Respirar…

E seguindo numa relax, numa boa, prepara que aí vem dicas de barras de ouro, que valem mais que dinheiro:

  • Em Cusco você TEM que comer no Chicha, do chef local Gaston Acurio, e também tem que reservar antes! Em Águas Calientes (Caminho de MP) você TEM que comer no Índio Feliz;

  • Ao lado da cidade tem lugares bacaníssimos que você TEM que conhecer: Vale Sagrado, Salineras de Maras e o laboratório agrícola dos Incas, Moray;

Salinera de Maras

Salineras de Maras: 3 mil poços de água salgada, que vem de um rio
 ![Ruínas de Moray](http://45.55.129.122/wp-content/uploads/2014/10/moray.jpg)
Ruínas de Moray: 1ºC de diferença a cada degrau e o estudo super avançado sobre o cultivo da batata
 * A **boate** que todo mundo fala de boca cheia, **Mama África**, não tem nada de mais que valha você se empolgar tanto;
  • A Catedral de Cusco é uma lindeza e riquíssima de histórias por dentro dela, aproveita e adianta os pecados da noite, que podem ser embalados por um Cusqueña (vale provar todos os sabores!);

Marotices sobre Machu Picchu:

Marotice 1: Comprar seu bilhete de entrada antes de sair do Brasil. Se for pela Trilha Inca, precisa comprar com meses de antecedência, pois é limitada a entrada;

Marotice 2: A época mais bonita para conhecer as ruínas é o Inverno. De resto tem muita chuva, que podem até impedir o acesso;

Marotice 3: Por lá, não vendem comida nem bebida. E você só pode entrar com água dentro do sítio, ou seja, coma bastante antes do passeio;

Marotice 4: Você pode carimbar seu passaporte na entrada de MP, um luxo! 🙂

Plaza de Armas

Bem acompanhado: fim do dia na Plaza de Armas com as Cusqueñas
 Vai na fé!

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