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10 curiosidades sobre Mario Quintana!

Conheça mais sobre a vida e obra de Mario Quintana, um dos maiores poetas da literatura brasileira.


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10 curiosidades sobre Mario Quintana!

Nascido em 1906 na cidade de Alegrete, no Rio Grande Sul, o poeta Mario Quintana faz parte da segunda geração do modernismo e é considerado um dos maiores escritores brasileiros. Embora ele considerasse a poesia um "vicio triste", ela foi sua maior companheira ao longo da vida e também a forma como o poeta expressava a sua realidade.

Neste texto, vamos falar um pouco sobre a vida desse grande escritor e para isso. selecionamos 10 curiosidades sobre Mário Quintana para você conhecer mais sobre sua obra.

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01. Mário Quintana foi um exímio tradutor

Ao longo de sua vida, ele traduziu mais de 130 obras da literatura universal, entre elas “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust, “Mrs Dalloway”, de Virginia Woolf, e “Palavras e Sangue”, de Giovanni Papini.

02. Viveu a vida quase toda em quartos de hotéis

Mario Quintana não se casou nem teve filhos. Entre os anos de 1968 e 1980, residiu no Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre, de onde foi despejado por problemas financeiros.

Na ocasião, o comentarista esportivo e ex-jogador da seleção, Paulo Roberto Falcão, cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade. A uma amiga, Quintana disse: “Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas”

03. O poeta nunca entrou para a Academia Brasileira de Letras

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Por três vezes o poeta tentou uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi aceito. Diante das negativas, escreveu o “Poeminha do Contra”, uma resposta bem humorada e sarcástica ao injusto descaso dos imortais da academia.

Poeminha do Contra

"Todos esses que aí estão
Atravancando o meu
caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!"

04. Manuel Bandeira dedicou-lhe um poema, onde se lê

Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares…
Insólitos, singulares…
Cantares? Não! Quintanares!

05. Seu primeiro emprego foi como empacotador

Mario Quintana começou a trabalhar na Livraria do Globo aos 18 anos, em Porto Alegre. Inicialmente na função de desempacotador de livros. Anos depois ele compôs, com Henrique Bertaso, Erico Verissimo e Mauricio Rosenblatt, o quarteto que transformaria a livraria, até então modesta, na lendária Editora Globo.

06. Participou ativamente da revolução de 1930

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Doce no trato e no temperamento, não deixava de surpreender: na revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder, se apresentou como voluntário e marchou para o Rio de Janeiro, onde integrou o 7º Batalhão de Caçadores de Porto Alegre, como o encarregado do diário da tropa.

07. A obra literária de Mario Quintana é composta por mais de cinquenta livros

O primeiro foi publicado quando o escritor tinha 34 anos, “A Rua dos Cataventos”, um de seus títulos mais conhecidos. O último livro, “Velório sem defunto”, foi publicado quando o poeta já contava com 84 anos, em 1990.

08. O autor era conhecido como “Poeta das singelezas”

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Uma das curiosidades sobre Mario Quintana é a linguagem que ele utilizava em seus textos, simples, fluida, introspectiva e, muitas vezes, irônica. Temas como o amor, o tempo e a natureza eram os preferidos do poeta.

Mário foi um ávido leitor e escritor. Escreveu obras poéticas e infanto-juvenis.

09. Sua personalidade tinha um toque ácido

No lançamento de seu livro, em Porto Alegre, um político abraçou Mario Quintana efusivamente e, tratando de demonstrar intimidade, falou para que todo mundo ouvisse:

— “Gosto muito dos seus versinhos!”

E o poeta, que era rápido no gatilho, respondeu:

— “Obrigado pela sua opiniãozinha!”.

10. Bem humorado e simples

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Sua sobrinha Elena Quintana uma vez contou um causo onde seu tio, Mario Quintana, na cama do hospital, após quebrar o fêmur ao ser atropelado, perguntou: “Elena, anotaste a placa daquele carro?”. E ela, constrangida, explicou-lhe que não, pois o motorista que o havia atropelado era quem o estava levando ao Hospital de Pronto Socorro e que, portanto, não era o caso de registrar ocorrência policial.

Ao que o poeta, impaciente, arrematou: “Mas quem é que está falando em registrar ocorrência, Elena? O que quero é que anotem a placa para jogar no bicho!”.


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literatura, Mario Quintana